Last Words

 
Last Words
Porque ele não está aqui. E talvez nunca esteja. Dói demais pensar assim. Pensar que tudo poderia ser diferente, mas não é. Porque não é? Porque eu simplesmente não acredito que sejamos capaz de fazer algo para que seja. Para que ele possa passar os dias e as noites comigo. Falando besteiras e comendo porcarias, a noite inteira, enquanto um filme velho passa na televisão. Mas não é assim. Porque eu sou burra. Porque eu não acredito em nada. Nem no amor. Ok, eu acredito. E até acho lindo observar o amor sincero de alguns casais, que o demonstram nas praças públicas da minha cidade. Mas não acredito no meu amor. Não acredito, na verdade, que haja uma amor para mim. Bem, tinha ele, mas... Aw. Não está mais comigo. A verdade, é que nunca esteve. Não porque ele não queria, e sim, porque eu não permitia. Quando o vi pela primeira vez, eu senti meu coração dar um salto e tive ímpetos de agarrá-lo a ponto de sufocá-lo. Eu soube desde o primeiro instante, que aquele garoto mudaria minha vida. Bem, eu era e continuo sendo um poço de insesibilidade. Me recusava e me recuso, algumas vezes, a admitir que o que eu sentia era amor. O fato de ter ataques de palpitação, princípios de Parkson, aumento consideravel das glândolas sudorípas das mãos e uma séria perda de fala... Isso não quer dizer absolutamente nada. Quer? Digo, você pode sentir as mesmas coisas, mas ter medo ou qualquer outra coisa, da pessoa. Tá, sou incrivelmente patética, falando essas coisas. Mas... Merda, era amor, amor de verdade. E isso me assustava. Isso me deixava com medo, muito medo. Oh, de quê? Medo de amar e não ser amada. Medo de ser enganada, machucada, ferida. O coração é um órgão sensível. E eu fazia de tudo para manter o meu intáquito. Mas parece que quanto mais você faz, menos você consegue. Tá que meu jeito de "manter o coração intáquito", não era um dos melhores, mas estava funcionando. É. Funcionava, até eu conhecê-lo. Não. Não pense que foi ele o culpado por meu coração está assim, desse jeito. Completamente destruído. A culpa é toda minha. O maior vilão do meu coração, fui eu mesma. Eu deveria protegê-lo de meus próprios atos e não daquele homem. Céus, daquele homem que eu amava. Que eu amo. Tarde demais, ele não vai voltar. Bem, ele pode até voltar, já que tem pernas e meios de transporte para isso. Mas não é como se ele quisesse voltar. Tá, talvez ele queira, e... Talvez eu também. Eu o machuquei demais. Admito. E me arrependo. Conheci o paraíso, quando ele me tocou pela primeira vez. E, foi igual todas as outras vezes que o fez. Aw, sempre me enchia de palavras doces. E eu apenas... Sorria. É, eu ficava sorrindo feito uma babaca, ao invéz de dizer que eu sentia as mesmas coisas. Maldito. Maldito coração que se acostumou a não amar. Maltido seja. Maltido seja eu. " Desculpe-me. Parece-me que não fui o suficiente para você, amor. Eu queria ter sido. Queria ainda poder ser. Mas você não quer que eu seja. Você nem ao menos quer tentar. Desculpe-me. Mas... o que eu fiz de errado? Pergunto-me todos os dias. Vasculho minhas memórias, eu só vejo a sinceridade saindo de meus lábios e nada mais que a perfeição em meus atos. Sem prepotência. Eu apenas não fiz algo para que fosse desse jeito. Não mesmo. Acho que... " Oh, perfeito. Ele sempre forá absolutamente perfeito. Tinha razão, não havia feito nada de errado. Aliás, somente uma coisa errada... O amor que me tinha. E, Deus, que ainda tem. Mas eu não o mereço. Nunca mereci. Mas eu queria. Eu o quero. Sempre quis. Quero-o aqui comigo novamente. Tocando-me com paixão. Beijando-me com amor. E dizendo-me palavras completamente sinceras. "... Acho que deveríamos tentar de novo. Digo, já está tudo terminado entre nós dois. E eu estou indo para o outro lado do mundo. Mas, eu voltaria. Eu largaria qualquer coisa, o que fosse, se você me pedisse. Porque, céus, eu sou imensuravelmente apaixonado por você. Vamos, Jess, eu sei que em alguma parte desse seu coraçãozinho há, pelo menos, um grama de amor por mim. " É, eu tinha tudo em minhas mãos. Aquelas últimas palavras, perfeitamente formadas com sua letra caprichada, tocaram imensamente meu coração. Bem, ele por si só, já tocava profundamente meu coração. Eu nunca fui de chorar, sabe?! Mas as malditas lágrimas escorriam incessantes pelo meu rosto. Quando eu o vi de novo. Lindo. Como sempre. Ele estava lá. Parado, com um enorme sorriso nos lábios. Suas malas repousadas ao seu lado. Eu o pedi. Pedi e ele largou tudo. Faziam exatos quatro anos completos, que ele havia me escrito aquelas últimas palavras. Que ele havia escito que, não importava o que fosse, ele largaria por mim. E, Deus, ele largou. Sorri. Sorri imensamente. Como nunca havia sorrido em toda minha vida. Corri. Ele também. Aw. Ele me abraçou. Eu o abracei. Eu esperei quatro anos por esse abraço. Quatro longos anos. Senti seus lábios. Doces. Suaves. Deliciosos. - " Amo você.'' É, eu o tinha de volta. E dessa vez seria para sempre. Sempre mesmo. - " Eu também amo você, Bobs. " Meu coração havia aprendido a lição. E que bela e dolorosa lição. Feliz. Eu estava feliz. E, oh, amando.
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